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Como usar Variáveis com o Serverless Framework
Voiced by Amazon Polly

Para facilitar a manutenção da API desenvolvida no tutorial Como construir sua primeira API na nuvem com o Serverless Framework, um recurso bem importante do Serverless Framework são as variáveis. Com elas, podemos definir valores de referência e usá-los por todo o arquivo de configuração.

Vamos fazer isso com a linguagem de programação utilizada no tutorial inicial. Edite o arquivo serverless.yml e altere o valor de runtime na definição da função, referenciando o valor definido anteriormente em provider:

Dessa forma, referenciamos o valor python3.7 para a função, sem especificá-lo explicitamente. Em um suposto caso de atualização da versão, poderíamos simplesmente alterar o valor de runtime referenciado no provider.

Vamos agora declarar uma variável personalizada. No arquivo serverless.yml entre o nome do serviço e a definição de provider, adicione as variável stage após a chave custom, relativa ao ambiente da aplicação. E também, altere o nome da apiKey definida, colocando o prefixo como o stage da aplicação:

A referência opt:stage, faz menção ao parâmetro –stage que podemos especificar ao realizar alguns comandos do framework. Vamos utilizá-lo em breve no deploy para deixar mais claro. E self:provider.stage referência o valor “dev” que definimos como padrão no provider.

Portanto, no trecho ${opt:stage, self:provider.stage}, a variável custom.stage receberá o valor da menção ao parâmetro passado no comando caso ele tenha sido especificado, ou o valor “dev”, caso o parâmetro não tenha sido especificado.

Vamos realizar mais um deploy, mas agora para o ambiente de produção, para isso passaremos o parâmetro –stage na chamada do deploy, com o valor “prod” associado.

Na resposta do comando, teremos algumas mudanças relativas ao resultado da chamada anterior em que não tínhamos especificado o parâmetro:

Notamos a diferença em stage, que anteriormente era “dev” por ter sido definido por padrão no provider, e agora assume o valor de “prod” devido ao parâmetro passado. O mesmo ocorre para o sufixo da stack, e com o novo endpoint, que agora referenciam o ambiente de produção.

Além disso temos o prefixo da api key, que definimos explicitamente com a variável personalizada. Caso não tivéssemos realizado essa definição, ela conflitaria com o nome da chave já definida previamente no ambiente de “dev”.

Agora podemos realizar o deploy em diferentes ambientes, para manter a aplicação funcionando e manter seu desenvolvimento em ambientes separados.

Para baixar o código deste tutorial, acesse este link.

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